Na próxima segunda-feira (03/06), em consonância com o Dia Nacional de Luta pela Educação Federal, servidoras e servidores técnico-administrativos (TAEs) e docentes do IFSertãoPE, do IF Baiano, Campus Senhor do Bonfim, e do IFBA, Campus Juazeiro, além de TAEs da Univasf, realizarão um grande ato em Petrolina-PE.
A mobilização, que integra uma agenda nacional unificada convocada pelos Comandos Nacionais de Greve (CNGs) do SINASEFE, Andes-SN e Fasubra, está marcada para às 9h da manhã, na Praça do Bambuzinho, no centro da cidade. Durante o evento, será promovida uma aula pública, destacando a defesa da educação e a importância da valorização de trabalhadores e trabalhadoras do serviço público federal de educação.
A construção da agenda foi deliberada em conjunto com os comandos de greve das quatro instituições, com o objetivo de dialogar com a sociedade sobre a legitimidade do movimento, buscando maior visibilidade para a causa e denunciando a postura intransigente do governo nas mesas de negociações.
As entidades sindicais enfatizam ainda que este é um momento decisivo na greve da educação federal, diante das tentativas do governo de enfraquecer a luta com narrativas que não refletem a realidade. A mobilização continuará forte, demonstrando que a luta é legítima e essencial para garantir a valorização dos trabalhadores da educação e a qualidade do ensino público.
O Dia Nacional de Luta
O Dia Nacional de Luta terá atividades em Brasília-DF e em diversos estados, com mobilizações nos locais de trabalho e em frente ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). O objetivo é pressionar o governo Lula a atender as reivindicações da greve da Educação Federal. A greve continuará até que as demandas de docentes e TAEs sejam atendidas de forma compatível com os anseios das duas categorias. O movimento está ganhando força e promete resistência pelo tempo que for necessário.
Mesa de Negociação com o MGI
Neste dia, haverá também uma reunião com o MGI para debater a contraproposta da carreira docente, que inclui a aglutinação das classes iniciais, o uso dos steps da proposta do governo e índices de recomposição de 3,5% (2024), 9% (2025) e 3,5% (2026), totalizando aproximadamente 16,76%. Durante a reunião, será realizada uma grande manifestação às portas do Ministério, mostrando que não será aceita a proposta de reajuste de 0% para este ano, ou seja, o congelamento salarial para 2024.