Em reunião realizada na última sexta-feira, 24 de novembro, representantes de nove centrais sindicais brasileiras definiram realizar uma ampla Greve Nacional no dia 5 de dezembro, às vésperas da data em que o governo Temer pressiona para ser votada no plenário da Câmara a nova versão da reforma da Previdência. O “novo” texto apresentado pelo governo federal afeta principalmente os servidores públicos federais, retarda a aposentadoria dos/as trabalhadores/as e rebaixa o valor do benefício. 

Aliado a isso, o governo vem massacrando o servidor público com o já anunciado aumento da contribuição previdenciária de 11% para 14% a partir de fevereiro de 2018, o plano de demissão voluntária em vigência e o projeto que prevê a demissão de servidores públicos estáveis. Tudo parte de um plano de desmonte do serviço público brasileiro. São tempos difíceis, que reforçam a necessidade de estarmos atentos e fortalecidos para lutar contra todos os autoritarismos. 

Pensando nisso, a seção sindical do Sinasefe no IF Sertão-PE, na impossibilidade de realizar assembleias em todas as unidades na presente semana (entre 28/11 e 1°/12) sugere a todos/as os/as sindicalizados/as e trabalhadores/as em geral que se organizem durante esta semana em sua unidade de lotação para deliberar sobre a possível adesão à Greve Nacional, repassando a Ata para a seção sindical a fim de darmos encaminhamentos administrativos. Podem contar com os núcleos de articulação e/ou membros do Sinasefe da sua unidade.

Reconhecemos que existem programações em algumas unidades administrativas na presente semana, até o dia 5 de dezembro, que já estão planejadas há muito tempo. É impreterível levar em consideração este cenário. E por isso achamos importante garantir a autonomia do coletivo para a escolha em aderir ou não à iniciativa das centrais sindicais. Para aqueles/as que não aderirem, sugerimos que seja reservado um espaço na programação dos eventos do dia 5 de dezembro para a discussão dos impactos da reforma da previdência na vida do trabalhador/a brasileiro/a. 

Contra a retirada de direitos histórica e arduamente conquistados, precisamos nos importar!