No último debate presidencial ocorrido no dia 16 de outubro de 2022 o atual Presidente da República mencionou que os servidores federais tiveram reajuste de 33% (trinta e três por cento) em seus vencimentos. Tal fala destoa da realidade e merece todo o repúdio por parte da categoria que sofre sem reajuste por mais de 5 anos, o que resulta em perdas no percentual de 32,9%.

Tal fato é preocupante, tendo em vista a desvalorização que causa para os servidores públicos, e por consequência atinge os serviços públicos ofertados pelo Estado.

A questão tem sido debatida pela Diretoria Executiva da Seção Sindical, de forma que junto com a categoria possam construir uma campanha coletiva de luta por reajuste dos vencimentos da classe. Além do salário, as demais rubricas que compõem os vencimentos também estão sem o reajuste devido.

Não custa rememorar que o orçamento aprovado pelo Congresso mais uma vez não prevê reajuste para os servidores da educação, demonstrando que o atual quadro político não prioriza a educação, nos termos indicados na Constituição Federal. Os direitos mínimos da categoria não estão sendo efetivados, em detrimento da aprovação da política de orçamento secreto e outras de natureza escusa.

A desvalorização profissional emerge como um empecilho de uma oferta de uma educação de qualidade, com profissionais devidamente capacitados e laborando em condições dignas.